domingo, 30 de maio de 2010
DO LIVRO [II]...
Naquele dia eu olhei para fora, vi o Sol no céu e disse: “Boa noite estrela bonita” e fui dormir entre sorrisos.
DO LIVRO...
- A propósito, sou Tay e percebo que devo contar o que aconteceu, porque uma história como essa parece só existir em filmes, aqueles de comédia romântica que eu sempre sonhei viver, mas nunca acreditei que realmente fosse. Estou vivendo. E é muito melhor do que eu imaginava-
Da luz...
[ELA]
Os dias passavam e a escuridão tomava conta de cada cômodo
Todas as coisas tinham o cheiro dele
Todos os cheiros que não eram dele, faziam lembrá-lo de alguma forma
A luz do Sol entrando pela persiana fechada lembrava o brilho que o olhar dele trazia
Era melhor a escuridão
Era melhor o cheiro de mofo que aos poucos empesteava o lugar
Aquela ainda era a mesma casa
Aquelas ainda eram as mesmas paredes, os mesmos móveis
Resolveu esconder-se em seus pensamentos
Mas ela ainda era a MESMA “ELA”
E aqueles ainda eram seus pensamentos
E ele ainda estava mais presente nas lembranças dela que em sua vida
Ela achou que ele não voltaria
Já não achava sequer que sorrisse quando se encontrassem
E pra dizer a verdade, nem imaginava que de fato se encontrassem novamente
Mas no fundo ainda desejava aquele sorriso
Viveu de esperanças escondidas atrás de um falso semblante
Um dia ele mandou um sinal
[ELE]
Os dias passavam e a sala parecia vazia
O cheiro dela não saía da sua pele
Quando ele tentava esquecê-la, seu perfume lhe voltava à mente e lá estava ela novamente
Talvez fosse melhor encontrar outras pessoas
Nenhuma teria o sorriso dela
O verdadeiro sorriso,que ele sabia, apenas ele lhe arrancava
Ele esperava aquele sorriso quando se encontrassem
Imaginava que jamais se encontrariam, ela não abria mais as janelas
Ele não entendia
Gostava de lembrar do brilho que o olhar dela luzia
Provavelmente ela não correspondia
Jurou para si mesmo que não sentiria a falta dela
Ele sentiu.
Durante a madrugada, antes da luz do Sol, mandou-lhe um sinal e esperou
.
Chegou a hora de abrir as janelas!
Os dias passavam e a escuridão tomava conta de cada cômodo
Todas as coisas tinham o cheiro dele
Todos os cheiros que não eram dele, faziam lembrá-lo de alguma forma
A luz do Sol entrando pela persiana fechada lembrava o brilho que o olhar dele trazia
Era melhor a escuridão
Era melhor o cheiro de mofo que aos poucos empesteava o lugar
Aquela ainda era a mesma casa
Aquelas ainda eram as mesmas paredes, os mesmos móveis
Resolveu esconder-se em seus pensamentos
Mas ela ainda era a MESMA “ELA”
E aqueles ainda eram seus pensamentos
E ele ainda estava mais presente nas lembranças dela que em sua vida
Ela achou que ele não voltaria
Já não achava sequer que sorrisse quando se encontrassem
E pra dizer a verdade, nem imaginava que de fato se encontrassem novamente
Mas no fundo ainda desejava aquele sorriso
Viveu de esperanças escondidas atrás de um falso semblante
Um dia ele mandou um sinal
[ELE]
Os dias passavam e a sala parecia vazia
O cheiro dela não saía da sua pele
Quando ele tentava esquecê-la, seu perfume lhe voltava à mente e lá estava ela novamente
Talvez fosse melhor encontrar outras pessoas
Nenhuma teria o sorriso dela
O verdadeiro sorriso,que ele sabia, apenas ele lhe arrancava
Ele esperava aquele sorriso quando se encontrassem
Imaginava que jamais se encontrariam, ela não abria mais as janelas
Ele não entendia
Gostava de lembrar do brilho que o olhar dela luzia
Provavelmente ela não correspondia
Jurou para si mesmo que não sentiria a falta dela
Ele sentiu.
Durante a madrugada, antes da luz do Sol, mandou-lhe um sinal e esperou
.
Chegou a hora de abrir as janelas!
Dedicado à Thailini
Ela corria.
Corria como se o mundo fosse acabar nos próximos segundos
As flores miravam o brilho estranho em seu olhar
Uma lágrima caiu e lambeu uma rosa.
Ela parou.
Olhou aquela gota solitária escorrendo pela pétala amarela
Sentiu que vinha brotando outra lágrima e retornou à sua corrida desabalada.
Quando chegou à escada que beirava aquela porta velha, desgastada e corroída pelo tempo deixou que as lágrimas escorressem fartas
Observava as gotas caírem no chão empoeirado à sua frente
Chorou por horas
Quando finalmente conseguiu parar,respirou fundo
Começou a observar a velha porta, com a tinta arranhada e descascada
Passou os dedos pelas ranhuras
Havia alguns buracos e seus dedos se demoravam mais neles
Ela observava com atenção cada pedacinho da velha porta
Já haviam se passado 10 anos desde a última vez que a vira
Seus olhos ainda vasculhavam a madeira à sua frente
-pausa-
Ela encontrou o que procurava
Com a pontinha dos dedos ela puxou um pequeno papel de um dos buraquinhos e o abriu
Puxou um lápis de madeira dos cabelos, fazendo algumas mechas lhe esconderem o rosto
Escreveu
Um número: Mil quinhentos e vinte e oito
Quando levantou os olhos para a porta, deixou que uma última e única lágrima caisse sobre o papelzinho já dobrado
Então, ela o desdobrou novamente e, embaixo daquele nome masculino, riscou o número que acabara de escrever e o substituiu:
-1529-
Corria como se o mundo fosse acabar nos próximos segundos
As flores miravam o brilho estranho em seu olhar
Uma lágrima caiu e lambeu uma rosa.
Ela parou.
Olhou aquela gota solitária escorrendo pela pétala amarela
Sentiu que vinha brotando outra lágrima e retornou à sua corrida desabalada.
Quando chegou à escada que beirava aquela porta velha, desgastada e corroída pelo tempo deixou que as lágrimas escorressem fartas
Observava as gotas caírem no chão empoeirado à sua frente
Chorou por horas
Quando finalmente conseguiu parar,respirou fundo
Começou a observar a velha porta, com a tinta arranhada e descascada
Passou os dedos pelas ranhuras
Havia alguns buracos e seus dedos se demoravam mais neles
Ela observava com atenção cada pedacinho da velha porta
Já haviam se passado 10 anos desde a última vez que a vira
Seus olhos ainda vasculhavam a madeira à sua frente
-pausa-
Ela encontrou o que procurava
Com a pontinha dos dedos ela puxou um pequeno papel de um dos buraquinhos e o abriu
Puxou um lápis de madeira dos cabelos, fazendo algumas mechas lhe esconderem o rosto
Escreveu
Um número: Mil quinhentos e vinte e oito
Quando levantou os olhos para a porta, deixou que uma última e única lágrima caisse sobre o papelzinho já dobrado
Então, ela o desdobrou novamente e, embaixo daquele nome masculino, riscou o número que acabara de escrever e o substituiu:
-1529-
A respeito dos dados...
A vida não é sempre um jogo de dados
Eu já joguei os meus
-SORTE-
É como precisar tirar o número UM jogando dois dados e um deles rolar tabuleiro abaixo e cair num poço sem fundo, deixando apenas uma bolinha solitária pintada na face do outro.
-SORTE, SORTE, SORTE-
Eu encontrei o único dado que poderia completar o jogo
E eu não preciso de mais nenhum.
Nenhum dado, nenhum número, nenhuma outra face.
O jogo continua rolando...
Mas eu já joguei os dados.
E eu suspeito não precisar jogá-los nunca mais.
Eu já joguei os meus
-SORTE-
É como precisar tirar o número UM jogando dois dados e um deles rolar tabuleiro abaixo e cair num poço sem fundo, deixando apenas uma bolinha solitária pintada na face do outro.
-SORTE, SORTE, SORTE-
Eu encontrei o único dado que poderia completar o jogo
E eu não preciso de mais nenhum.
Nenhum dado, nenhum número, nenhuma outra face.
O jogo continua rolando...
Mas eu já joguei os dados.
E eu suspeito não precisar jogá-los nunca mais.
A respeito dos laços...
Laços surgem quando menos esperamos...
ONDE menos esperamos...
São como fogos de um ano novo que ainda não veio.
E só esperam ser vistos.
Nem sempre os vemos...
Outras vezes vemos além: Fogos que explodem em multicor, onde ainda só existem fagulhas.
Cada laço é feito com os maiores carinho e dedicação que podem existir!
Desamarrotamos cada pedacinho e pintamos com a cor que nos parece adequada -Ou de cor nenhuma.
A maior parte deles é verde.
Não por não estarem suficientmente maduros, mas por serem iguais em sua essência.
-Verde á a cor dos meus pensamentos!-
Alguns são roxos-Cor diretamente oposta ao verde- São especiais esses!
Mas apenas um é vermelho...
Tão vermelho quanto a maçã a que Branca de Neve foi incapaz de resistir!
Laços são feitos por duas partes...
Fica faltando um pedaço de nós quando se perdem, se desfazem ou desbotam.
Pinto meus laços com as cores mais puras...
Nem todos enxergam!
Alguns deveriam vê-los multicoloridos...
Mas continuam achando que são simples laços verdes...
ONDE menos esperamos...
São como fogos de um ano novo que ainda não veio.
E só esperam ser vistos.
Nem sempre os vemos...
Outras vezes vemos além: Fogos que explodem em multicor, onde ainda só existem fagulhas.
Cada laço é feito com os maiores carinho e dedicação que podem existir!
Desamarrotamos cada pedacinho e pintamos com a cor que nos parece adequada -Ou de cor nenhuma.
A maior parte deles é verde.
Não por não estarem suficientmente maduros, mas por serem iguais em sua essência.
-Verde á a cor dos meus pensamentos!-
Alguns são roxos-Cor diretamente oposta ao verde- São especiais esses!
Mas apenas um é vermelho...
Tão vermelho quanto a maçã a que Branca de Neve foi incapaz de resistir!
Laços são feitos por duas partes...
Fica faltando um pedaço de nós quando se perdem, se desfazem ou desbotam.
Pinto meus laços com as cores mais puras...
Nem todos enxergam!
Alguns deveriam vê-los multicoloridos...
Mas continuam achando que são simples laços verdes...
Carteiro tem carta?
O amor parece não passar de um sentimento que agente acha que tem
Quando nenhuma palavra mais consegue definir a intensidade de nosso afeto.
Adoração... É uma palavra tão forte, pesada.
Perdeu o significado diante do amor.
E se o amor fosse uma outra palavra qualquer como...maçã.
Com o tempo as pessoas iriam querer demonstrar mais maçã
E ao final teriam uma salada de frutas completa.
"Muito","Pra sempre","Mais que tudo" servem apenas para tentar demonstram um sentimento crescente
Que não pode ser amor.
Amor não se mede!
Ele vai surgindo devagar...
Como quem não quer nada e se alastra como praga em milharal.
...Praga em milharal...
Jeito bobo de falar do amor!
"O amor não cresce!É amor e pronto" -diria o outro
Mas o que o amor diria disso?
-Bem poucos me conhecem, surjo apenas quando me alimentam.
Ou
-Isso não é amor...É só um sentimentozinho bobo que nem nome tem.
Ou ainda
-Não me rotule!Eu não exi[s]to.
O amor parece não passar de um sentimento que agente acha que tem
Quando nenhuma palavra mais consegue definir a intensidade de nosso afeto.
Eu te amo, dizia o carteiro.
Salada mista,respondia a menina.
Quando nenhuma palavra mais consegue definir a intensidade de nosso afeto.
Adoração... É uma palavra tão forte, pesada.
Perdeu o significado diante do amor.
E se o amor fosse uma outra palavra qualquer como...maçã.
Com o tempo as pessoas iriam querer demonstrar mais maçã
E ao final teriam uma salada de frutas completa.
"Muito","Pra sempre","Mais que tudo" servem apenas para tentar demonstram um sentimento crescente
Que não pode ser amor.
Amor não se mede!
Ele vai surgindo devagar...
Como quem não quer nada e se alastra como praga em milharal.
...Praga em milharal...
Jeito bobo de falar do amor!
"O amor não cresce!É amor e pronto" -diria o outro
Mas o que o amor diria disso?
-Bem poucos me conhecem, surjo apenas quando me alimentam.
Ou
-Isso não é amor...É só um sentimentozinho bobo que nem nome tem.
Ou ainda
-Não me rotule!Eu não exi[s]to.
O amor parece não passar de um sentimento que agente acha que tem
Quando nenhuma palavra mais consegue definir a intensidade de nosso afeto.
Eu te amo, dizia o carteiro.
Salada mista,respondia a menina.
Do tempo I
-Nossa!Já se passaram 7 horas!
-É.Quando estamos juntos é como se o tempo parasse…
-Parasse? Parasse como?
-Como se ele deixasse de passar
-Mas o tempo não passa.Ele sequer existe.É pura convenção dos homens!
-Eu sei, mas quando estamos juntos é como se nada estivesse convencionado, como se nada mais existisse.
-Nem nós?
-Não.Nós sempre existimos. Você e eu.
-Mas se nós existimos, o tempo precisa passar.
-Precisa?
-Duas pessoas criadas num mundo de tempo, ele corre.Voa.
-É. Eu sei. Eu só quis dizer que quando estamos juntos é como se nada mais existisse. Nem o tempo.
-Mas ele existe. Assim como existimos você e eu no mundo. Um mundo só nosso.
-Mas se é um mundo só meu e seu, por que o tempo precisa existir?
-Porque fomos criados assim.
-Mas no mundo que criamos não precisa ser.Ele é Só meu e seu.
-E o tempo não existe num mundo só seu e meu?
-Nem o tempo. Nem as outras pessoas. Nem nada.
-Nada?
-Nada.
-Nem nós?
-Não.Nós sempre existimos. Você e eu.
-Só?
-O mundo todo é só você e eu.
-Mas e o tempo?
-O tempo não existe também.
-Mas eu não queria que o relógio parasse.
-[…]
-[…]
-Mas ele não pára. O ponteiro dos segundos vai girar sempre, enquanto os outros dois sempre estarão juntinhos marcando 8:40.
-8:40?
-Sim. Infinitamente.
[…]
-Nossa!Já se passaram 8 horas!
Da Fu
Olho em volta..
-Ninguém...
Busco solução...
-Nada!
Procuro.
-Apenas penúmbra...
Às vezes
Nos vemos diante do desilusão...
Do enfraquecimento...
Do desgaste do sonho...
Da desistência mútua....
Às vezes nos sentimos sós
Em meio à multidão...
E ainda que seja uma frase clichê
Nenhuma define melhor
A solidão que assola os milhões de passantes...
Os sonhos distintos...
A rivalidade freqüente...
Crescente...
Latente...
Inutilmente
Caminham lado a lado...
Os penasmentos difusos....
Confusos...
Obtusos [???]
Em meio a tantos que se cruzam...
Sem nem se dar bom dia...
Cruzam-se os nossos pensamentos...
Num misto de ingenuidade e confiança
Confiança?Por quê?
-Se foram nossas mentes que se cruzaram
Enão nós...
Não somos apenas passantes
Que se cruzam e soriem-se por imaginar quão melhor se é.
Os pensamentos se difundem..como num jogral
Previamente ensaiado.
A confiança vem com o tempo...
Sabe?
Aquele mesmo que não esperou para saber se nossos
Pensamentos queriam se cruzar...
Que diferença faria se não quisessem?
O tempo não esperou para saber...
E não esperarei para confiar...
A compreensão vem com o tempo...
Mas ela não esperou o tempo chegar...
-Ninguém...
Busco solução...
-Nada!
Procuro.
-Apenas penúmbra...
Às vezes
Nos vemos diante do desilusão...
Do enfraquecimento...
Do desgaste do sonho...
Da desistência mútua....
Às vezes nos sentimos sós
Em meio à multidão...
E ainda que seja uma frase clichê
Nenhuma define melhor
A solidão que assola os milhões de passantes...
Os sonhos distintos...
A rivalidade freqüente...
Crescente...
Latente...
Inutilmente
Caminham lado a lado...
Os penasmentos difusos....
Confusos...
Obtusos [???]
Em meio a tantos que se cruzam...
Sem nem se dar bom dia...
Cruzam-se os nossos pensamentos...
Num misto de ingenuidade e confiança
Confiança?Por quê?
-Se foram nossas mentes que se cruzaram
Enão nós...
Não somos apenas passantes
Que se cruzam e soriem-se por imaginar quão melhor se é.
Os pensamentos se difundem..como num jogral
Previamente ensaiado.
A confiança vem com o tempo...
Sabe?
Aquele mesmo que não esperou para saber se nossos
Pensamentos queriam se cruzar...
Que diferença faria se não quisessem?
O tempo não esperou para saber...
E não esperarei para confiar...
A compreensão vem com o tempo...
Mas ela não esperou o tempo chegar...
De Fadas
Cansei das fotos
Cansei dos sorrisos
Detestei a face
Cansei do dia
Cansei da noite
Cansei dos "amigos"
Cansei de ilusões..
Cansei de alegria
Cansei dos sonhos
Cansei da realidade
Cansei dos amores
Cansei de escorpioninos
Cansei de sagitarianos
Cansei de librianos, aquarianos e piscianos..
Cansei de dragões
Cansei de duendes..
Cansei de Soussure..de Greimas..
Cansei da vida, da morte, da não morte...não vida
Cansei de contradições..complementos..
Cansei de contrastes
Cansei de preto e branco
Cansei de colorido
Cansei de flores, de abelhas e mel..
Cansei de provas, pessoas e livros..
Cansei da mitologia...
Mas ainda acredito em fadas....
Cansei dos sorrisos
Detestei a face
Cansei do dia
Cansei da noite
Cansei dos "amigos"
Cansei de ilusões..
Cansei de alegria
Cansei dos sonhos
Cansei da realidade
Cansei dos amores
Cansei de escorpioninos
Cansei de sagitarianos
Cansei de librianos, aquarianos e piscianos..
Cansei de dragões
Cansei de duendes..
Cansei de Soussure..de Greimas..
Cansei da vida, da morte, da não morte...não vida
Cansei de contradições..complementos..
Cansei de contrastes
Cansei de preto e branco
Cansei de colorido
Cansei de flores, de abelhas e mel..
Cansei de provas, pessoas e livros..
Cansei da mitologia...
Mas ainda acredito em fadas....
Da Lua
Enquanto a Lua sorrir
[Ela, que vê de camarote todas as desgraças]
Ainda teremos nós, meros mortais, motivos para também sorrir...
A Lua viu Pandora abrir a caixa...
E nãopôde fazer nada...
Nós ainda podemos fazer algo...
[Ela, que vê de camarote todas as desgraças]
Ainda teremos nós, meros mortais, motivos para também sorrir...
A Lua viu Pandora abrir a caixa...
E nãopôde fazer nada...
Nós ainda podemos fazer algo...
Entre Aspas II
[MULAN I]
"Talvez eu só quisesse provar que eu posso fazer coisas certas...
Pra poder olhar no espelho e ver alguém que valesse a pena...
Esse foi o meu mal.
Não vejo nada! "
"Talvez eu só quisesse provar que eu posso fazer coisas certas...
Pra poder olhar no espelho e ver alguém que valesse a pena...
Esse foi o meu mal.
Não vejo nada! "
[MULAN II]
"Por mais que o vento sopre, a montanha nunca se curva diante dele"
Do silêncio
Um dia as pessoas se esquecerão das palavras...
Elas já estão diminuindo pouco a pouco,
Encurtando, desesticando, sendo decaptadas.
As palavras costumavam se perder no caminho da mente à boca, da boca à mão e da mão ao papel.
Mas elas chegavam.
Ultimamente se perdem antes mesmo de chegar ao pensamento!
Correm nas veias atravessando todos os sinais fechados,
Percorrendo o corpo todo antes mesmo que a mente seja capaz de lê-las;
Atordoando quem as procura
E sempre há alguém que procura, caça sinônimos, letras...
Quando elas simplesmente transbordam dos olhos e encharcam a compreensão alheia.
Nem sempre as palavras são necessárias
E cada vez menos.
Cala-te boca que o silêncio te faz inocente...
Elas já estão diminuindo pouco a pouco,
Encurtando, desesticando, sendo decaptadas.
As palavras costumavam se perder no caminho da mente à boca, da boca à mão e da mão ao papel.
Mas elas chegavam.
Ultimamente se perdem antes mesmo de chegar ao pensamento!
Correm nas veias atravessando todos os sinais fechados,
Percorrendo o corpo todo antes mesmo que a mente seja capaz de lê-las;
Atordoando quem as procura
E sempre há alguém que procura, caça sinônimos, letras...
Quando elas simplesmente transbordam dos olhos e encharcam a compreensão alheia.
Nem sempre as palavras são necessárias
E cada vez menos.
Cala-te boca que o silêncio te faz inocente...
Entre Aspas I
Acróstico V
Faz algum tempo que usamos as palavras
Em sentidos trocados, faz tempo que as
Linguas não querem dizer exatamente
Isso que dizemos.Faz tempo.E é
Como se finalmente percebessemos que a
Imaginação não é só aquilo que nos
Diziam impossível, que ela pode acontecer no
Amanhã, no hoje.No sempre.É como gostar de,
De repente, perceber o real significado
Escondido numa palavra que sempre se usou.
Em sentidos trocados, faz tempo que as
Linguas não querem dizer exatamente
Isso que dizemos.Faz tempo.E é
Como se finalmente percebessemos que a
Imaginação não é só aquilo que nos
Diziam impossível, que ela pode acontecer no
Amanhã, no hoje.No sempre.É como gostar de,
De repente, perceber o real significado
Escondido numa palavra que sempre se usou.
Acróstico IV
Mas os seus olhos sempre se cruzavam e
A imaginação dela voava longe...Enquanto a
Mente dele já vivia nos ares.E era nessa
Ilusão em que seus pensamentos se encontravam.
Havia momentos em que um deles separava os
Lábios, e os unia.Sem encontrar as palavras.
As cores do mundo pareciam surgir e fazer com que
Preto e branco se perdessem com o brilho
Indiscutível de seus olhares. Eles
Nada faziam...Ainda assim era como se
A felicidade nunca houvesse existido em outros
Tempo e espaço que não fossem esses em que
Ambos viviam. Suas bocas jamais se tocaram, uma
Pele nunca se eriçou com o toque da outra,
E suas almas nunca sentiram, de seus corpos, o toque
Inebriante.E jamais sentiriam.
A imaginação dela voava longe...Enquanto a
Mente dele já vivia nos ares.E era nessa
Ilusão em que seus pensamentos se encontravam.
Havia momentos em que um deles separava os
Lábios, e os unia.Sem encontrar as palavras.
As cores do mundo pareciam surgir e fazer com que
Preto e branco se perdessem com o brilho
Indiscutível de seus olhares. Eles
Nada faziam...Ainda assim era como se
A felicidade nunca houvesse existido em outros
Tempo e espaço que não fossem esses em que
Ambos viviam. Suas bocas jamais se tocaram, uma
Pele nunca se eriçou com o toque da outra,
E suas almas nunca sentiram, de seus corpos, o toque
Inebriante.E jamais sentiriam.
Acróstico III
Indiscutivelmente o meu pedaço de universo é
No teu corpo.Eu sempre adoro ver a Lua brilhar.
Ficar sorrindo pra ela…E eu gosto de
Imaginar que o sorriso dela é só meu, que ele
Nunca será roubado de mim. O seu brilho
Ilumina cada parte do meu corpo, que só parece
Ter razão de existir quando sorri.Vai ser assim por todo
O tempo que a nota tocar.Sempre. Infinitamente.
No teu corpo.Eu sempre adoro ver a Lua brilhar.
Ficar sorrindo pra ela…E eu gosto de
Imaginar que o sorriso dela é só meu, que ele
Nunca será roubado de mim. O seu brilho
Ilumina cada parte do meu corpo, que só parece
Ter razão de existir quando sorri.Vai ser assim por todo
O tempo que a nota tocar.Sempre. Infinitamente.
Acróstico II
Imagino-me acordar um dia pela
Manhã e não encontrar nenhuma das
Pessoas das quais preciso.Procurá-las por
Onde sempre caminhamos juntas e não ser
Reconhecida por nenhum olhar… Não
Ter, a ninguém, a perenidade do
Âmbar. Imagino-me acordando perdida
Num mundo que nunca criei,
Cercada de sonhos que nunca sonhei.Sem
Importância alguma.A ninguém.Preciso
Acordar!!!
Manhã e não encontrar nenhuma das
Pessoas das quais preciso.Procurá-las por
Onde sempre caminhamos juntas e não ser
Reconhecida por nenhum olhar… Não
Ter, a ninguém, a perenidade do
Âmbar. Imagino-me acordando perdida
Num mundo que nunca criei,
Cercada de sonhos que nunca sonhei.Sem
Importância alguma.A ninguém.Preciso
Acordar!!!
De chaves
Meu coração não tem portas reservadas…
São apenas portas de uma chave só.
Uma vez conquistada a chave, ela será eternamente de seu conquistador.
Alguns as quebram, ou as perdem pelo caminho, deixando a porta isolada, trancada.
Outros, as transformam, fazendo delas fechaduras ópticas que fazem com que a porta se abra com um simples olhar…
E aqueles que realmente fazem o coração bater, nunca as deixam trancar…
São apenas portas de uma chave só.
Uma vez conquistada a chave, ela será eternamente de seu conquistador.
Alguns as quebram, ou as perdem pelo caminho, deixando a porta isolada, trancada.
Outros, as transformam, fazendo delas fechaduras ópticas que fazem com que a porta se abra com um simples olhar…
E aqueles que realmente fazem o coração bater, nunca as deixam trancar…
Acróstico I
Entardece na cidade vazia…Não há ninguém que possa ver
Como o Sol cai no horizonte, ninguém que consiga ver a
Lua tímida nascer, ninguém cheira a seca terra molhada na
Ingreme montanha plana, ninguém prova a derretida neve
Perene.Ninguém há. Nada é. Onde o tempo não tem sentido,
Sol e Lua morrem e nascem.Astros em si, apenas se bastam
E se fundem sem plateia…
Alquimia
Da cor da terra eram seus olhos
Com brilho de orvalho e frescor da manhã
Germinam a planta da nossa saudade
Com tantas sementes quanto uma romã
.
Água salgada rega meus olhos
Dando adubo à planta crescente
Desenvolvendo-a pra perto dos deuses
-Ou talvez sejam eles que estão decadentes-
.
Como o ar me são os seus olhos
Quando me fitam bem devagar
Me levam longe, num mundo de sonhos
Alterando todo o meu respirar
.
Como o fogo faíscam meus olhos
Quando te vêmm ou penso em ti
Deixam meu corpo em puro inferno
Oposto aos deuses, sem mover-me daqui
.
Juntemos os olhos no mundo real
Deixemos fluir nossas fantasias
Criando a Pedra Filosofal
Em nossos corpos a pura alquimia
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