domingo, 30 de maio de 2010

Alquimia

Da cor da terra eram seus olhos
Com brilho de orvalho e frescor da manhã
Germinam a planta da nossa saudade
Com tantas sementes quanto uma romã
.
Água salgada rega meus olhos
Dando adubo à planta crescente
Desenvolvendo-a pra perto dos deuses
-Ou talvez sejam eles que estão decadentes-
.
Como o ar me são os seus olhos
Quando me fitam bem devagar
Me levam longe, num mundo de sonhos
Alterando todo o meu respirar
.
Como o fogo faíscam meus olhos
Quando te vêmm ou penso em ti
Deixam meu corpo em puro inferno
Oposto aos deuses, sem mover-me daqui
.
Juntemos os olhos no mundo real
Deixemos fluir nossas fantasias
Criando a Pedra Filosofal
Em nossos corpos a pura alquimia

Nenhum comentário:

Postar um comentário